Quando uma mulher chama um homem de machista é sempre em tom de ofensa, e essa palavra é utilizada nas mais variadas situações, sendo que pode significar qualquer coisa e nada ao mesmo tempo. É frequentemente associada a homens com valores mais tradicionais, mas também é utilizada para descrever bandidos que agridem mulheres, como se fossem idênticos. E não raro vemos essa palavra ser utilizada para qualquer comportamento natural masculino, como se ser homem em si mesmo fosse um comportamento a ser repreendido.
Essa confusão nasce do pressuposto errôneo, conforme a ortodoxia feminista, de que homens e mulheres são essencialmente iguais, quando não são (óbvio que homens e mulheres devem ter direitos iguais, o que questiono é a ideia de que não existam diferenças comportamentais entre os sexos). E não apenas isso, elas tomam como o ser humano padrão as mulheres, logo tudo que é masculino deve ser evitado, e não raro podemos ver como que o movimento feminista atrai facilmente homens efeminados. Já qualquer homem heterossexual é repudiado, como não poderia deixar de ser, por ser machista.
Primeiramente devo esclarecer algo: as feministas acreditam que o machismo é uma “construção social”, não acreditam que os homens tenham uma natureza, acham que somos tábulas rasas que elas podem ensinar a pensar como elas. Não importa que toda a nossa educação seja feita por mulheres, muitas vezes fortemente influenciadas pelo feminismo ou valores modernos como um todo, elas ainda acham que quando um homem não age da forma que elas exigem é falta de que se pregue mais feminismo, que se pode mudar a natureza masculina através de doutrinações.
Concordo quando se afirma que os homens são mais violentos, agridem mulheres e outras coisas, não irei questionar isso. A taxa de homicídios contra os homens é 10 vezes maior do que contra as mulheres, mas concordo que as mulheres não matam os homens como os homens matam as mulheres. Porém não creio que mil anos de feminismo fariam diferença com relação a isso, a única coisa que pode reduzir esses comportamentos são punições severas para intimidar novos infratores, ainda assim isso nunca se resolveria de forma definitiva. Não se pode educar um homem para não ser homem, para não ter as características masculinas que em muitos pontos são louváveis, mas em outros leva a diversos comportamentos anti-sociais, ainda mais em uma sociedade onde há poucas oportunidades para os homens extravasarem seu lado mais violento de forma segura.
O feminismo não luta contra o machismo, ou seja, um comportamento masculino socialmente construído. Mas sim contra a própria natureza masculina, e essa palavra não tem outra função que essa, estigmatizar o comportamento natural masculino, e a forma de pensar masculina, a tornando essencialmente má. O machismo, enquanto “movimento social” não existe, é uma invenção feminista, simplesmente uma palavra criada para ofender.
Para uma feminista não há decisões pessoais, não existem pessoas, apenas a “sociedade”, como sendo uma espécie de ente abstrato com vida própria. Não é um homem, enquanto pessoa, que decidiu cometer um crime, e sim a “sociedade machista”, como se o machismo fosse uma espécie de força maligna que entra nos homens e obriga eles a fazerem coisas más, e não que um homem, enquanto indivíduo, decidiu realizar um ato violento. Dessa forma se você mata uma mulher você é machista, se você rejeita uma mulher promíscua, você é igualmente machista, facilmente colocando no mesmo patamar um valor masculino comum com um crime bárbaro.
Não é preciso dizer o absurdo que é chamar uma mulher de feminista só por ser uma assassina. Um homem se vê como indivíduo, dessa forma assume sozinho a responsabilidade pelos seus atos, assim como não culparia todas as mulheres pelo ato de uma. Mas uma mulher, caso seja feminista, verá no ato de um único homem entre milhões um problema social, e consequentemente culpará todos os homens. Dessa forma conseguem o malabarismo de transformar um único assassino em milhões de homens como uma representante do machismo, de modo que todos os homens viram um pouco assassinos pelo ato de apenas um.
Por fim, outro problema com essa estigmatização da natureza masculina é a crença de que os homens devam ter os mesmos valores que as mulheres. Uma feminista, enquanto mulher, vê como positivo o comportamento promíscuo em um homem, e não entra na cabeça dela como que um homem possa não ver como algo positivo uma mulher promíscua. Ou seja, entre a natureza masculina e a feminina, a feminina está sempre certa, logo o cara é machista, não passa de um estuprador ou um assassino em potencial só por não gostar de promíscuas. Não que todos os homens não gostem de promíscuas, esse é um exemplo entre muitos onde pode ser demonstrado que a raiva do tenebroso “machismo” não é nada além do que uma revolta contra a natureza masculina.
O machismo não mata e a sociedade não tem vida própria. Assassinos matam e a sociedade é composta de indivíduos com livre-arbítrio.
Em suma, o homem que fala o que pensa é automaticamente machista, o machismo é um termo inventado para demonizar a própria subjetividade masculina e o comportamento natural masculino como um todo. Não é atoa que é difícil alguém não ser gay e não ser considerado machista, pois somente os homens que pensam semelhante a uma mulher não são machistas.
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